O pais e a mídia invadidos por uma gíria no mínimo da década 90 que como tantas outras voltou "rolê" significa dar uma volta, um passeio só que agora no diminutivo. como aqueles que mudaram a forma de chama-lo , pessoas de 13 , 14 anos de férias escolares que viram através das redes sociais uma forma de convocar o maior números de conhecidos possível, coisa que algum tempo atrás seria totalmente inviável , até ai nada de mais só que do outro lado estavam lojistas, donos de shoppings que não estavam preparados pra visitantes tão numerosos e empolgados.
As cenas vistas nos telejornais mostravam vendedoras fechando as portas como se aquelas crianças um pouco mais crescidas fossem saquear as lojas , e os participantes dos rolezinhos mais assustados ainda com recepção tão pouco amistosa , uma rejeição que nessa idade é perigosa e pode deixar marcas profundas, afinal na cabeça deles se processa assim "Sou ou não aceito pela sociedade?" e a resposta é simples, desde que sejam consumidores , as vendedoras aparentemente mal criadas batendo a porta na cara dos "rolezistas" seriam de extrema simpatia e bom atendimento se vissem neles compradores em potencial , mas ai salta uma pergunta:
Os shoppings são realmente para todos , sem restrição de vestimenta , idade e classe social?
Como tudo que chega numa situação limite , alguns deixaram cair as máscaras mais rápido, e a da tolerância foi a primeira a desabar ,encontrar uma solução pro caso vai resultar em um perdedor , alguém ficará insatisfeito já que os adeptos dos rolezinhos tem um bom tempo livre pela frente antes do início das aulas.
é pra tanto?
www.eduardothadeu.com.br