@eduardo_thadeu
O inventor do eletrodoméstico chamado Televisão , jamais poderia imaginar que sua engenhoca chegaria tão longe , ainda na década de 20 as imagens transmitidas eram borrões com singelas 30 linhas de definição , mas anos depois e encerrada a segunda guerra o novo veiculo de comunicação se tornaria popular e com os preços dos aparelhos mais em conta, seria o alvo de aquisição de toda família.
O Brasil chegou com várias voltas de atraso nessa corrida, em 1954 já existia TV em cores nos EUA , e a nossa com quatro anos de existência ainda engatinhava em preto e branco , e só 18 anos mais tarde o quadradinho luminoso se tornaria colorido.A linguagem dos comerciais no início e até fins da década de 70 era estritamente radiofônica com um agradável diferencial, as "telemoças" que com rostos, vozes e mãos apresentavam os produtos, uma fórmula tão eficiente que continua sendo usada até hoje , mas agora com a adição de "telemoços"e até "televelhas".
Hoje os comerciais exibidos são captados com a mais alta definição de imagem e som , e mesmo na sua grande maioria as emissoras mostrando uma programação abaixo da critica , continuando vendendo bem, mas algumas ainda tropeçam e se desesperam no fechamento das contas do final do mês, que as obriga a alugar horários ,a maioria deles para outras empresas venderem mais produtos e as Igrejas que parecem não sentirem o peso da crise, afinal existe muito terreno no céu a ser vendido.Nada parece abalar os breaks comerciais, nem mesmo a WEB que segundo alguns levantamentos é a principal responsável pelo desabamento dos índices de audiência dos canais abertos , seja como for, anunciou bem vendeu e a nossa combalida TV vem se mantendo no AR, até quando existirem anunciantes e principalmente consumidores.
um rádio, uma vitrola e uma TV
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