Eles não foram os únicos que erraram a data do fim do mundo, na verdade no caso deles, foi um erro interpretativo, mas seja como for dentro de um contexto maior ,isso acaba não tendo muita importância se comparado a história desse povo a frente do seu tempo. A civilização Maia além de muito antiga sempre foi cercada de mistérios. eram conhecidos pela sua arte, arquitetura, matemática e um avançado sistema astronômico. Os maias desenvolveram o primeiro sistema de escrita da era pré-colombiana nas Américas. Seu avançado sistema nasceu no século 3 a.C e foi usado e aprimorado até pouco depois da chegada dos espanhóis, no século 16. A escrita maia usava logogramas e um conjunto de glifos silábicos, lembrando bastante a escrita japonesa usada atualmente .
Mas mesmo com toda a sabedoria e conhecimento acabou desaparecendo, a sua capital Tayasal, na Guatemala, foi a última a ser conquistada pelos espanhóis, no ano de 1696.A primeira tentativa real de conquista da capital foi realizada em 1629, em um ataque utilizando barcos, mas apenas em 1696 a cidade foi finalmente conquistada. Infelizmente, Tayasal foi quase completamente destruída neste período.
Os maias possuíam um avançado calendário, considerado o mais perfeito entre todos os povos mesoamericanos, usando esse calendário eram capazes de organizar suas vidas cotidianas e registrar a passagem do tempo. Mais recentemente o calendário Maia ganhou uma notoriedade maior, depois que os teóricos da conspiração afirmaram que, de acordo com o próprio, o mundo poderia acabar no dia 21 de dezembro de 2012. É claro que isso não era bem verdade e a confusão já foi explicada exaustivamente desde então. O mais curioso, no entanto, é que a imagem que foi mais divulgada na internet sobre um calendário maia circular era, na verdade, um calendário Azteca, conhecido como “A pedra do Sol”
Outra curiosidade é que muitos pesquisadores consideram os maias como os primeiros a inventarem o conceito do número zero. Pode parecer estranho hoje em dia, mas o número zero só foi introduzido na Europa por Leonardo Fibonacci e no século 12, mas na cultura maia, já havia o uso de um símbolo para representar o zero, a ausência de unidades. Heróis da sobrevivência, hoje cerca de 7 milhões de maias ainda vivem nas regiões originais da civilização, principalmente nos estados mexicanos de Yucatán, Campeche, Quintana Roo, Tabasco e Chiapas, além de regiões de Belize, Guatemala, Honduras e El Salvador. Muitos deles ainda utilizam a linguagem maia como idioma principal, enquanto outros se adaptaram se integrando à cultura local.
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