domingo, 12 de julho de 2015

Críticos e críticos

@eduardo_thadeu




                              Quem anda exposto está sujeito a eles, seja você um escritor,pintor  ou alguém ligado ao público , pode vez ou outra  receber uma crítica pelo seu trabalho , sempre existiram as duas : A  construtiva , aquela que pretende acrescentar algo que eventualmente pode faltar no seu desempenho  e a destrutiva , que como o próprio nome diz , nada traz de novo veio especialmente para aniquilar qualquer possibilidade de melhora, sua única função é derrubar. 

                            Por sua vez os críticos nascem de diversas formas, aquele que estudou e entende muito do assunto a ser enfocado , e tenta estabelecer o tempo todo uma neutralidade em seus textos,   um outro que acha que sabe,  mas na verdade é apenas um bom palpiteiro e o mais terrível , aquele que critica sem conhecimento de causa , mas o faz sempre com muita veemência e assim age por frustração, tentou a profissão do criticado e jamais conseguiu sair do lugar, despeito seria o motivo principal.     

                          No Brasil até grandes gênios foram alvos de criticas pesadas, Heitor Villa-Lobos recebeu saraivadas intensas e sem trégua de Oscar Guanabarino , mas o público também foi seu rival em algumas ocasiões , certa vez participou em SP da famosa Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922. Já chegou para se apresentar sendo vaiado. É que ele estava com um sapato num pé e um chinelo no outro, além de se apoiar numa bengala. Como vestia uma casaca, o conjunto ficava parecendo uma provocação. A platéia assobiava, gritando: “Xô, fora o capenga!” Mas o caso é que o compositor estava atacado de gota na ocasião. Durante o concerto, novas vaias. Um músico devia tocar um instrumento nada comum: uma folha de zinco. A grita do público foi tanta que a direção do Teatro Municipal mandou baixar a cortina em meio à execução. Villa não se importou, afinal estava acostumado a ser vaiado. (anos mais tarde, Tom Jobim diria que Villa-Lobos se orgulhava de ser “o mais vaiado do mundo”), mas voltou dos EUA reconhecidamente um dos grandes da música mundial . Falando em Jobim esse também passou maus bocados com textos do crítico  José Ramos Tinhorão.

                      Mas seja como for, sendo criticado ou não o trabalho tem que ser feito, quem se preocupa muito com a opinião alheia não acaba realizando nada, e se o faz é de uma forma medíocre que nada acrescenta.


                                          encontro de astros :Sinatra e Jobim 


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