Não se pode exigir uma constância de qualidade nas artes, nem tudo que se faz atualmente na música merece uma atenção especial , por mais que algumas emissoras insistam na veiculação deles até à exaustão. Quando a chamada música sertaneja assolou o país, com suas duplinhas cantando as eternas mágoas de ser passado pra trás, a famosa "corno music"ficou insuportável ouvir a maioria das rádios musicais ,lembro ainda que tempos depois quando Daniela Mercury surgiu com relativo sucesso, Nelson Motta bradou " Finalmente algo de bom pra se comemorar na música, Daniela, a nossa Iansã vingadora".
Hoje o panorama não mudou muito, por sorte existem as exceções , emissoras que com um nome a zelar, não se deixam levar por modismos, procuram e executam só o que tem qualidade. Uma tendência do Brasil sempre foi o de desprestigiar nosso lixo musical em detrimento do que vem de fora , Anitta é tão péssima quanto a Miley Cyrus , mas é um produto nosso, tipicamente nacional e poderosa dentro daquilo que se propõe a fazer. Com letras beirando o retardo mental completo , de uma adolescente encharcada no cio e que fatalmente mais tarde terá que fazer grandes reposições hormonais ,pelo menos pra acompanhar o ritmo das composições atuais.
Mas o resultado final chega a ser interessante, não é nenhuma novidade, mas o apelo comercial é forte e talvez o interesse seja somente esse mesmo.
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