@eduardo_thadeu
Discussão parece longe de
terminar, afinal tendo Roberto Carlos como exemplo as biografias não
autorizadas devem ser lançadas mesmo sem o consentimento do biografado?
Partindo do ponto de vista
jornalístico a resposta é afirmativa , Roberto como figura pública acaba
tendo uma história que não mais lhe pertence, mesmo os detalhes que
mostrem um comportamento diferente daqueles que são apresentados , e
que parte do público jamais imagine que poderiam existir , num enfoque
de biografia deveriam ser contados, afinal é essa a função da bio -
grafia, mostrar a vida do enfocado e não uma obra puramente elogiosa ,
contando só os atos de grandeza, benevolência e vitórias , afinal todos
sem exceção estão sujeitos a altos e baixos, ninguém escapa
Da mesma forma , vista de outro
ângulo , se apropriar de uma história que não é sua e fazer dela uma
forma de ganho , a grosso modo seria como roubar a ideia de um programa
de TV, um formato, e isso é muito comum no meio, mudar um detalhe e outro e surrupiar a ideia da concorrente. Roberto como qualquer outro teria direito
a um percentual na venda dos livros , mesmo não tendo trabalhado no
mesmo, mas como biografado foi o "escritor" de uma forma indireta e sem
ele não haveria história.
Por outro lado existe um ponto
muito importante a ser destacado , a vaidade :Por vezes um artista
demora uma vida inteira construindo uma imagem, não deixando certos
fatos aparecerem, se resguardando ao máximo diante do público, um
trabalho árduo que pode ser destruído ou no mínimo abalado em algumas
páginas , acredito que a solução seria o biografado ser consultado a
respeito do livro , do que seria de fato veiculado , caso permitido ,acertar sua porcentagem na venda, e se porventura já tiver ido cantar em outra
freguesia, a família daria o consentimento e receberia o que lhe cabe
, todos felizes e com as contas bancárias mais recheadas.
esse foi pouco lido !
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