Só um tapinha não dói ?
Um novo duelo vem sendo travado e chamando muita atenção , Pais Antigos X Educadores Modernos, os mais tradicionais defendendo palmadas, castigo e os opositores dessa prática na defesa da conversa ,do diálogo aberto.
O que se constatou nessas gerações que apanharam, diferenciando desde cedo o que é certo ou não , é que a maioria guarda mágoa das surras, muitas de cinta, mais antigamente existiam as palmatórias que eram até usadas por professores e diretores de colégios, com o consentimento dos pais, os castigos beiravam as torturas medievais, crianças mal educadas ou simplesmente rebeldes , obrigadas a ajoelharem no milho durante horas, hoje isso daria intervenção de amigos e vizinhos, que indignados ligariam pro 190 denunciando o Pai por métodos pouco usuais e até desse ponto de vista desumanos, fotos e vídeos iriam pipocar na rede mostrando as "atrocidades" sofridas por essas pobres crianças.
Mas existe um outro lado, alguns filhos surrados no passado hoje agradecem, e afirmam: Que foi aquele jeito de ensinar com muita ação e pouco papo que fez hoje adultos dignos, responsáveis, respeitadores e nunca em hipótese alguma envolvidos com a lei, visto por esse ângulo temos que concordar, não se tem notícia nas décadas de 50 a 80 de adolescentes matando os pais por herança, arquitetando assassinatos ou colocando fogo em índios e mendigos, a falta de bons exemplos dentro e fora de casa forma os marginais, molda a personalidade da criança, se ela faz tudo e não é repreendida a altura, vai achar que o mundo é igual.
Só um tapinha não dói, mas o espancamento deve ser denunciado, se a educação rígida demais é condenada, a falta dela ou o excesso de liberdade é o estopim do caos que vemos todos os dias.
Método antigo ou solução?
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