terça-feira, 27 de agosto de 2013

Só um tapinha não dói ?




                                Um novo duelo vem sendo travado e chamando muita atenção , Pais Antigos X Educadores Modernos, os mais tradicionais defendendo palmadas, castigo e os opositores dessa prática na defesa da conversa ,do diálogo aberto.

                               O que se constatou nessas gerações que apanharam,  diferenciando desde cedo o que é certo ou não , é que a maioria guarda mágoa das surras, muitas de cinta, mais antigamente existiam as palmatórias que eram até usadas por professores e  diretores de colégios, com o consentimento dos pais,  os castigos beiravam as torturas medievais, crianças mal educadas ou simplesmente rebeldes , obrigadas a ajoelharem no milho  durante horas,  hoje isso daria intervenção de amigos e vizinhos, que indignados ligariam pro 190 denunciando o Pai por métodos  pouco usuais  e até desse ponto de vista desumanos,   fotos e vídeos iriam pipocar na rede mostrando as "atrocidades" sofridas por essas pobres crianças.

                             Mas existe um outro lado, alguns  filhos surrados no passado  hoje agradecem, e afirmam: Que foi aquele jeito de ensinar com muita ação e pouco papo que fez hoje adultos dignos, responsáveis,  respeitadores e nunca em hipótese alguma envolvidos com a lei, visto por esse ângulo  temos que concordar,  não se  tem notícia nas décadas de 50 a 80 de adolescentes matando os pais por herança, arquitetando assassinatos  ou colocando fogo em índios e mendigos, a falta de bons exemplos dentro e fora de casa forma os marginais, molda a personalidade da criança, se ela faz tudo e não é repreendida a altura,  vai achar que o mundo é igual.

                           Só  um tapinha não dói, mas o espancamento deve ser denunciado, se a educação rígida demais é condenada,  a falta dela ou o excesso de liberdade é o estopim do caos que vemos todos os dias.   


                                                       Método antigo ou solução?
                            
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