quinta-feira, 29 de maio de 2014

Palmada educa agora e revolta depois?

@eduardo_thadeu


                                                  Um novo duelo vem sendo travado e chamando muita atenção , Pais Antigos X Educadores Modernos, os mais tradicionais defendendo palmadas, castigo e os opositores dessa prática na defesa da conversa ,do diálogo aberto.

                                                 O que se constatou nessas gerações que apanharam,  diferenciando desde cedo o que é certo ou não , é que a maioria guarda mágoa das surras que levava , muitas de cinta, mais antigamente existiam as palmatórias que eram até usadas por professores e  diretores de colégios, com a total aprovação e  consentimento dos pais,  os castigos beiravam as torturas medievais, crianças mal educadas ou simplesmente rebeldes , obrigadas a ajoelharem no milho  durante horas,  hoje isso daria intervenção de amigos e vizinhos, que indignados ligariam pro 190 denunciando o eduador por métodos  pouco usuais  e até desse ponto de vista desumanos, fotos e vídeos iriam pipocar na rede mostrando as"atrocidades"sofridas por essas pobres crianças.

                                              Mas existe um outro lado, alguns  filhos surrados no passado  hoje agradecem, e afirmam: Que foi aquele jeito de ensinar com muita ação e pouco papo que fez hoje adultos dignos, responsáveis,  respeitadores e nunca em hipótese alguma envolvidos com a lei, visto por esse ângulo  temos que concordar,  não se  tem notícia nas décadas de 50 a 80 de adolescentes matando os pais por herança, arquitetando assassinatos  ou colocando fogo em índios e mendigos, a falta de bons exemplos dentro e fora de casa forma os marginais, molda a personalidade da criança, se ela faz tudo e não é repreendida a altura,  vai achar que o mundo é igual.
                                               
             Só  um tapinha não dói, mas o espancamento deve ser denunciado, se a educação rígida demais é condenada,  a falta dela ou o excesso de liberdade é o estopim do caos que vemos todos os dias.   

                    um método ultrapassado?                                                                


                                                             ou modernidade  demais ?           

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