domingo, 6 de abril de 2014

Caso Sheherazade!

@eduardo_thadeu


                                        Férias forçadas , parece que é o termo correto para o afastamento da Jornalista Rachel Sheherazade de um noticioso do SBT  , ela mesma em entrevista concedida a um Portal,  não acredita em seu retorno marcado a  principio para o próximo dia 14/04 , fala até em mordaça que estaria sendo usada em outros colegas de profissão, mas a duvida segue: Houve Censura, ela abusou em seus comentários ou ainda uma terceira e mais lógica opção, aconteceu o abuso e aproveitaram a oportunidade para se verem livres dela?  

                                   Evidentemente que a responsabilidade de quem empunha um microfone, ou aparece na TV é gigantesca,  um simples comentário pode influenciar  milhares de pessoas, e o Brasil a tempos não vive dias tranquilos, a violência impera em quase todos os lugares, o número de mortes diárias por motivos fúteis é inconcebível , nossa fama corre o mundo como um dos lugares mais exóticos e violentos  do planeta ,  e usar um meio de comunicação que ainda detém algum poder para falar o que a maioria da população pensa,  nem sempre é a escolha mais acertada ,pecou por ingenuidade?  Pedir mesmo que indiretamente que façamos justiça com as próprias mãos é  tornar ainda pior o que definitivamente  não vai bem, existem outras formas menos perigosas de mostrar indignação seja ela legítima ou apenas quando acende o piloto da câmera.

                               A pressão para seu o afastamento aumentou e tomou novos contornos, quando a emissora foi comunicada que perderia em torno de R$150 milhões de verba publicitária do Governo se a mantivesse no ar , me parece que esse foi o principal motivo  ,pois os comentários ou protestos a favor e contra  a Jornalista só iriam chamar mais atenção para o Noticioso e trazer mais audiência e consequente mais anunciantes. Se ela volta ao ar no dia 14 é uma pergunta que somente uma única pessoa pode responder, mas ele vai evitar inclusive ser perguntado, uma questão de estilo.

                                                           de volta ao passado? 
      
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