segunda-feira, 28 de abril de 2014

Somos todos Macacos?

@eduardo_thadeu


                                            Uma frase criada em defesa da atitude genial do jogador Daniel Alves,  que comeu uma banana jogada em campo traz um fundo de verdade, segundo Darwin somos uma evolução do macaco ,mesmo que contrariando alguns que não entendem como o macaco continua existindo , pois já que evoluiu sua condição original  deveria estar extinta , mas debates intermináveis á parte , discutir racismo  nos dias de hoje mostra que ainda não evoluímos como deveria , até quando vamos nos sentir diferentes,  melhores ou piores devido a cor da pele?

                                         Se conquistamos o espaço ,conseguimos a cura de várias doenças e caminhamos com as células tronco para o extermínio das demais,  como ainda nos sentimos superiores ou diferentes por algo que já deveria ter sido superado a muito tempo? O Ser humano é surpreendente nos momentos  de sofrimento ou de grandes catástrofes mostra uma solidariedade comovente, e em outros é capaz de atitudes deploráveis que envergonham os que ousam pensar um pouco mais.

                                     Atitudes racistas nos remetem a escravidão e até Hitler ao contrário da mentira que se propaga pelo tempo reconheceu o vigor físico da raça negra,  Essa lenda, que perdura já há 78 anos, foi criada por jornalistas esportivos norte-americanos durante os Jogos Olímpicos de 1936 realizados em Berlim, dizendo que o ditador não quis cumprimentar um atleta negro. Então vamos  aos fatos. Hitler para não empanar o espetáculo, permitiu que alguns judeus participassem na delegação alemã (como a esgrimista Helena Mayer e o jogador de hóquei Rudi Ball). Não só isso, encarregou um outro judeu, o capitão Wolfgang Fürstner, de organizar a Vila Olímpica. O mundo "liberal" respirou aliviado, autocongratulando-se por sua pressão ter resultado algum efeito. Iniciados os jogos, com a entrada triunfal do Führer no estádio de 110 mil pessoas, ele, entusiasmado, tratou de não perder nenhuma competição importante. Quando a primeira medalha de ouro foi conquistada por um atleta alemão, o arremessador Hans Wölke, Hitler foi pessoalmente cumprimentá-lo. Na mesma ocasião congratulou-se com mais três fundistas filandeses e duas atletas alemãs. Foi então que o Presidente do Comitê Olímpico resolveu intervir. Disse a Hitler que ele, na qualidade de convidado de honra, deveria doravante ou cumprimentar todos os atletas vencedores ou não felicitar mais nenhum. Como não podia estar presente a todos os momentos em que os campeões eram agraciados, Hitler optou então por não descer mais da tribuna de honra. Quando o atleta negro Jesse Owens ganhou as medalhas, Hitler já tinha tomado a sua decisão. E, ao contrário de ter-se mostrado indignado, abanou efusivamente para o grande atleta. Nas palavras do próprio Jesse: “Quando eu passei, o Chanceler se ergueu, e acenou com a mão para mim: eu respondi ao aceno...”

                                   Dizer que alguém que joga uma banana no campo é descendente do macaco é uma tremenda  ofensa ao animal.

                             atleta alemão Lutz Lange e Jesse Owens juntos após competirem


                                                      
                                                                 
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