segunda-feira, 18 de abril de 2016

O Amor endoidece ? !

@eduardo_thadeu







                                                                          Os casamentos a um tempo atrás eram simplesmente encarados como um negócio, famílias resolviam unir seus filhos  com a intenção de manterem seu patrimônio a salvo, os famosos dotes , uma antiga prática herdada dos portugueses, onde o  pai da donzela , um poderoso escravocrata, ou mesmo senhor de engenho de cana-de-açúcar ou de  fazenda de café, combina o casamento de sua filha com o filho de um outro senhor igualmente poderoso. A moça em questão sem outra opção se via obrigada a casar,  e levaria com ela o  dote , em bens ou dinheiro. Uma pretendente  sem dote corria o risco de acabar solteirona , que era o  medo maior de grande parte delas.             

                                                                       As separações não existiam , pois seriam encaradas como um verdadeiro escândalo  em uma sociedade tão conservadora , foi quando apareceu com maior força o "amor", um sentimento sem muita explicação lógica , mas que iria revolucionar de vez as uniões até então caminhando da melhor maneira possível ,  uma mistura de zelo extremo , com desejo , uma dose de proteção, e de vontade de ser protegido , difícil de ser entendido e mais ainda de ser descrito. Hoje ainda provoca muita confusão , casais envoltos pelo "amor" tatuam na pele o nome da sua outra metade, e tempos depois recorrem ao laser para apagarem qualquer vestígio de um passado que mal querem lembrar.  

                                                                    Só quem viveu a prisão imposta por alguém muito apaixonado, sabe o trauma que isso pode acarretar , o tal do "amor"entorpece, emburrece , por ele se mata , se procura uma "mandingueira",se vai ao extremo sem perceber , não se vive , mas ainda ajuda a vender livros e a compor canções, e ao contrário do que se prega na ficção definitivamente não é eterno, se tentarmos entende-lo de uma forma religiosa  e bíblica é um verdadeiro tapa na cara do Criador e pode ser encarado como idolatria , adorar alguém ou mesmo um filho mais do que Deus é condenado na palavra , dai temos o exemplo do Rei que chorou a morte do filho, e vendo que nada poderia ser feito foi a uma festa naquela mesma noite . O "amor" é uma criação humana e que sobrevive cercada de fantasias, muito mais  importante que ele e bem  menos mortal, é o respeito extremo e a dedicação , afinal por eles nunca se matou .   

                                                            uma prisão em liberdade?




                                                     
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